Convidado por Dilma Rousseff para assumir a coordenação política do governo, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), que é do PMDB, recusou assumir a função, afirmou na manhã desta terça (7) o líder da bancada peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).
Nome de novo ministro do STF deve ser indicado nesta 3ª
O paranaense Luiz Fachin é bem-visto no Planalto, mas desagrada ao PMDB, partido que comanda a Câmara e o Senado
Leia a matéria completaCom uma taxa recorde de desaprovação e sofrendo derrotas seguidas no Congresso patrocinadas pelo aliado PMDB, Dilma tenta rearranjar sua base de apoio. Aconselhada por Lula, convidou Padilha, antigo integrante do PMDB e aliado do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional da legenda.
O problema é que a indicação não contou com respaldo integral dentro da sigla de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, que vem comandando as derrotas a Dilma no Legislativo. Na noite de segunda, Cunha recusou considerar a possível indicação de Padilha como da cota peemedebista.
Segundo Picciani, Padilha comunicou a recusa à cúpula do PMDB na noite de segunda, em um jantar no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência da República. O argumento oficial é que está com um filho recém-nascido e que, por isso, sofreu um “veto” da mulher.
“A Secretaria de Relações Institucionais [posto que coordena a articulação política do governo] não é um pleito do PMDB. É só mais um ministro para ser fritado, não tem poder de decisão”, afirmou Picciani.
Com isso, continua no cargo por enquanto o petista Pepe Vargas, que vem sendo desconsiderado pelo PMDB nas negociações legislativas.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião