Richa: “Estou absolutamente tranquilo em relação a isso”.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A Gazeta do Povo errou ao informar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a abertura de investigação contra o governador Beto Richa (PSDB) por envolvimento no caso investigado pela Operação Publicano, que apura um esquema de corrupção na Receita Estadual do Paraná.

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O gabinete do ministro João Otávio de Noronha, responsável pelo caso no STJ, informou na terça-feira (2), através da assessoria de imprensa do tribunal, que a matéria ainda está “em análise”. O STJ não deu outros detalhes, argumentando que o caso corre sob sigilo.

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Na segunda-feira (1.º), a Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu ao STJ a abertura da investigação, confirmou a existência de inquérito no tribunal contra Richa. Por se tratar de um inquérito, tecnicamente o governador já poderia ser considerado como investigado – informação diferente da que foi divulgada pelo STJ. A Procuradoria só pode investigar um governador, que tem foro privilegiado, após autorização do STJ.

O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, principal delator do caso Publicano, afirmou em depoimento prestado ao Ministério Público de Londrina que o esquema de propina na Receita serviu também para abastecer a campanha de 2014 do tucano. Ele nega a acusação.