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O ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa admitiu que continuou recebendo propina mesmo depois de deixar o cargo, em abril de 2012. Ele disse aos investigadores que recebeu dinheiro das empresas envolvidas no esquema até ser preso, no ano passado e que em alguns meses chegou a receber R$ 550 mil em vantagens indevidas "atrasadas".

Costa contou a força tarefa da Lava Jato que abriu a empresa Costa Global pouco depois de sair da Petrobras para prestar serviços de consultoria. A empresa acabou sendo usada também para receber pagamentos atrasados das empresas. Segundo Costa, o primeiro contrato fictício foi feito com a empresa Queiroz Galvão em 2013, no valor de R$ 800 mil. Em seguida, foi firmado um contrato com a Camargo Corrêa no valor de R$ 3 milhões. Costa afirmou que nesse caso, o valor justo cobrado por uma consultoria seria de R$ 100 mil.

A Costa Global também firmou contratos fictícios com as empresas Iesa Óleo e Gás (R$ 1,2 milhão), Engevix (R$ 35 mil mensais por 19 meses), Distribuidora Equador de Produtos de Petróleo (R$ 65 mil mensais por 15 meses), Equador Log (R$ 135 mil mensais por 15 meses), Camargo Corrêa (R$ 6 mil mensais por 12 meses) e Dislub Equador (R$ 15 mil).

Segundo Costa, os contratos com a Engevix, Distribuidora Equador e Equador Log foram interrompidos por causa da prisão do ex-diretor, em março do ano passado, com a deflagração da primeira fase da Operação Lava Jato.

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