Partidos políticos e o mundo jurídico se movimentam intensamente para tentar emplacar um nome para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) aberta com a morte de Teori Zavascki na última quinta-feira (19) em um acidente aéreo, em Paraty (RJ).
Esta será a única indicação feita pelo presidente Michel Temer em seus pouco mais de dois anos de governo, caso nenhum ministro decida se aposentar.
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Leia a matéria completaO peemedebista tem mantido reserva sobre quem escolherá para o cargo, mas procura ouvir dirigentes partidários e aliados políticos para tomar uma decisão. Entre os nomes citados por auxiliares palacianos, políticos e juristas estão o de três mulheres e 12 homens.
As mulheres que estão na bolsa de apostas são a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Isabel Gallotti, filha do ex-presidente do STF Luiz Octavio Pires e Albuquerque Gallotti; a atual advogada-Geral da União, Grace Mendonça; e Flávia Piovesan, secretária nacional dos Direitos Humanos.
As três são citadas no Palácio do Planalto por serem técnicas e pelo notório saber jurídico. Auxiliares de Temer defendem que a escolha recaia sobre uma mulher com perfil similar ao da presidente do STF, Cármen Lúcia.
Presidente do TST desponta como favorito para indicação ao STF
Leia a matéria completaEntre os homens, estão citados:
Luís Felipe Salomão, ministro do STJ - Ele é considerado o nome mais forte do tribunal para a vaga de Teori.
Rogério Schietti, ministro do STJ - Tem a simpatia de setores do meio jurídico por suas decisões progressistas.
Ives Gandra Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho - defende a flexibilização das leis trabalhistas, tendo apoio de setores do governo.
Alexandre de Moraes, ministro da Justiça do governo Temer - tem o apoio de partidos políticos, especialmente do PSDB, ao qual é filiado.
Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União. É afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e conta com simpatia de ministros do tribunal
Heleno Torres, advogado tributarista - chegou perto do STF no governo Dilma Rousseff, quando Carlos Ayres Britto se aposentou. A indicação vazou e Dilma desistiu
João Otávio Noronha, ministro do STJ e corregedor do Conselho Nacional de Justiça
Fausto de Sanctis, juiz federal com forte atuação em crimes contra o sistema financeiro e em lavagem de dinheiro
Humberto Martins, vice-presidente do STJ
Luiz Antonio Marrey, promotor de São Paulo
Ricardo Villas Cueva, ministro do STJ
Mauro Campbell, ministro do STJ
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