A CPI do Cachoeira no Congresso aprovou nesta quarta-feira (30) a convocação dos governadores Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, e Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal.
Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal indicam uma possível ligação de Perillo com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro por explorar jogos ilegais. Ainda não há data marcada para o depoimento.
O governador de Goiás esteve na terça-feira (29) no Congresso para pedir ao presidente do colegiado para prestar esclarecimentos, mas não foi ouvido pela comissão. Em entrevista a jornalistas, o tucano afirmou que não tem relacionamento com Cachoeira.
Perillo deve explicar à CPI a venda de uma casa, que era usada por Cachoeira. Em depoimento à CPI na semana passada, o ex-vereador Wladimir Garcez (PSDB) disse que comprou a casa de Perillo com três cheques que, segundo seu advogado, foram fornecidos pela empresa Babioli.
A versão contada pelo ex-vereador contradiz Perillo, que diz que a casa foi vendida diretamente ao empresário Walter Paulo, dirigente da Faculdade Padrão, em Goiás., sendo Garcez só intermediário.
Prevista na pauta da CPI do Cachoeira, a votação da quebra do sigilo telefônico de Perillo (PSDB) foi adiada.
No caso de Agnelo, as investigações da PF apontam a relação de funcionários do governo do DF com o grupo de Cachoeira.Na mesma sessão, a CPI rejeitou a convocação do governador do Rio, Sérgio Cabral.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura