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A CPI dos Grampos aprovou nesta quarta-feira (12) a convocação do delegado da Polícia Federal Amaro Vieira Ferreira e do procurador da República Roberto Dassié. Eles investigam se houve vazamento de informações da Operação Satiagraha à imprensa. Durante a operação, foram presos o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, e o empresário Naji Nahas.

Foi Amaro quem pediu à Justiça a realização de busca e apreensão de documentos nas residências do delegado Protógenes Queiroz, que chefiou a Operação Satiagraha. O procurador Roberto Dassié foi contra a concessão destes mandados, que acabaram sendo concedidos pelo juiz Ali Mazloum.

Quebra de sigilo

De acordo com reportagem publicada no dia 7 de novemebro pelo jornal "Folha de S.Paulo", a PF obteve, desta vez sem autorização judicial, a quebra do sigilo telefônico de aparelhos da Nextel utilizados na madrugada em que a operação foi deflagrada.

Segundo o jornal, a Corregedoria da PF queria saber quais rádios foram utilizados, naquela manhã, nas imediações da sede da Polícia Federal, da casa de Celso Pitta, de Naji Nahas, e de um doleiro. Nesses lugares, havia equipes de reportagem da TV Globo registrando a ação policial.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, já negou que tenha havido a quebra de sigilo pela PF. Em nota, a Superintendência da Polícia Federal também negou a quebra de sigilo sem autorização judicial. Afirmou que solicitou à Nextel que informasse a localização das torres de transmissão da empresa situadas próximas à sede da PF e de alguns endereços onde seriam feitas prisões.

De acordo com a nota, a Nextel se recusou a fornecer os dados, mas ao ser informada que não se tratava de números dos aparelhos e sim de localização de antenas, a empresa atendeu ao pedido.

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