Deputados do PT e do PSDB na Assembleia Legislativa entraram em acordo e aprovaram nesta terça-feira (27) os primeiros 27 requerimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Esta foi a quarta reunião da CPI. Nas três primeiras, deputados governistas e de oposição pediram vistas aos requerimentos e adiaram a votação dos pedidos.
Os primeiros a prestar depoimento serão alguns cooperados, na próxima terça-feira. Também foram aprovados requerimentos para acesso à documentação contábil da cooperativa e para que membros do Ministério Público, Procon e Secretaria da Fazenda possam analisar os dados.
O promotor José Carlos Blat e o tesoureiro do PT e ex-presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, devem ser ouvidos apenas em agosto. Desta vez, foi o deputado Roberto Morais (PPS) que pediu vistas ao requerimento. Eles devem ser ouvidos por último, depois dos cooperados e da diretoria da cooperativa. O presidente da CPI, Samuel Moreira (PSDB), pretende encerrar a primeira etapa dos depoimentos em junho. "Queremos ter um diagnóstico da situação da cooperativa antes de ouvirmos os acusados", afirmou Moreira. "Vamos seguir uma sequencia lógica e ouvir acusador e acusados por último", concordou o deputado Vicente Cândido (PT).
Entre os depoimentos aprovados hoje estão a convocação do ex-funcionário da cooperativa Hélio Malheiro, que teria afirmado haver desvio de dinheiro da Bancoop para campanhas políticas do PT, o proprietário da empresa Caso Sistemas de Segurança, Freud Godoy, que prestou serviços para a Bancoop, o engenheiro da cooperativa Ricardo Luiz do Carmo, o segurança da cooperativa Andy Roberto Gurczynska e o doleiro Lúcio Bolonha Funaro.
Também deverão ser ouvidos o escritor Ignacio de Loyola Brandão, que é cooperado da Bancoop, a atriz Deborah Secco e seu pai, Ricardo Secco. Os deputados pediram vistas ao requerimento que pede a convocação da atriz.
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