A CPI da Petrobras ouve nesta quinta-feira (20) o depoimento do doleiro Raul Srour, ligado ao grupo da também doleira Nelma Kodama, e um dos investigados na Operação Lava Jato. Srour já encaminhou à comissão um habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe dá o direito a ficar calado na oitiva.
Em depoimento nesta semana, o ex-gerente geral da agência do Banco do Brasil onde o doleiro tinha conta em São Paulo, José Aparecido Augusto Eiras, disse que Srour tinha uma movimentação bancária que chegava a R$ 800 mil por dia. O doleiro era dono da Distri-cash, que comprava e venda papel moeda.
Também será ouvido na comissão o diretor da TOV corretora de câmbio Fernando Francisco Brochado Heller. A TOV entrou nas investigações porque atendeu ao grupo de Nelma Kodama. Ele faltou ao depoimento anterior alegando que sua advogada estava fora do País e que não poderia acompanhá-lo na sessão.
Estavam previstos para esta manhã os depoimentos dos doleiros Paulo Pires de Almeida e Marco Ernest Matalon. O primeiro não justificou a ausência. Aos 85 anos, Matalon alegou que está doente e se dispôs a falar em São Paulo ou dar respostas à CPI por escrito.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião