A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o envolvimento do ex-assessor da Presidência da República, Waldomiro Diniz, com casas de bingos, tem seis depoimentos marcados para esta semana. Na terça-feira, às 10h, a CPI ouvirá o ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares, e o empresário de jogos no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, Sérgio Canozzi.
Na quarta-feira, a sessão da CPI pára para ouvir o ex-presidente da filial brasileira da Gtech, Antônio Carlos Lino da Rocha. A empresa norte-americana detinha o monopólio das máquinas de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF). As denúncias contra Waldomiro Diniz apontaram para uma tentativa de intermediação, junto à CEF, para a renovação do contrato com a Gtech. No mesmo dia, também serão ouvidos o ex-diretor de Marketing da Gtech, Marcelo José Rovai, e o advogado da empresa, Enrico Gianelli.
Na quinta-feira, às 10h, será a vez de tomar os depoimentos de Rogério Tadeu Buratti, ex-assessor de Waldomiro Diniz, e de José Luiz do Amaral Quintans, que foi gerente de Produtos Lotéricos da CEF.
O presidente da CPI, senador Efraim Moraes (PFL-PB) disse que espera definir já nesta semana a data do depoimento do ex-assessor da Casa Civil da Presidência, Waldomiro Diniz.
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