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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas enviou pedido ao Tribunal de Justiça de São Paulo para que seja marcada nova data para o depoimento de Marcos Camacho, o Marcola, apontado como chefe do crime organizado em São Paulo. Ele seria ouvido no dia 6 de junho no Fórum Criminal da Barra Funda, mas a data coincide com o julgamento de Suzane Von Richthofen e, para a CPI, isso poderia dificultar o esquema de segurança para o depoimento.

Integrantes da CPI se reúnem na próxima terça-feira com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, no dia seguinte (1º), com o Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça.

Na semana passada, deputados da CPI estiveram com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Ellen Gracie, quando defenderam a criação de uma força-tarefa judicial para colocar a cúpula do crime organizado em São Paulo em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Na ocasião ficou definido que a questão iria ser debatida também com o CNJ.

A CPI deverá ouvir ainda representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em audiência pública para avaliar o envolvimento de advogados com facções criminosas.

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