Os funcionários que integram a Comissão de Licitação da Câmara Municipal de Curitiba serão os primeiros a serem ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas irregularidades em contratos de publicidade da Casa. Eles serão convocados a prestar esclarecimentos na reunião prevista para a manhã da quarta-feira da semana que vem 28).

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Na reunião desta quarta-feira (21), foram apresentados requerimentos para que seja divulgada uma lista com todos os veículos de comunicação que receberam dinheiro da Casa com a quantia paga e o CNPJ de cada empresa. Também serão solicitadas as cópias dos contratos firmados entre a Câmara e as empresas Oficina da Notícia e Visão Publicidade.

Os vereadores Paulo Salamuni (PV) e Paulo Frote (PSDB) passaram parte da reunião discutindo sobre o envolvimento de outras entidades e órgãos nas investigações. Para Frote, a oposição não estaria acreditando em um resultado efetivo da CPI ao procurar, por exemplo, apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR).

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Defesa protocolada

Os advogados de Derosso apresentaram, nesta quarta-feira, a defesa do presidente da Câmara junto ao Conselho de Ética. A medida busca evitar a recomendação do relator do Conselho de Ética, vereador Jorge Yamawaki (PSDB), que sugeriu o afastamento de Derosso das funções legislativas por 90 dias.

Os vereadores que integram o Conselho de Ética, Pastor Valdemir Soares (PRB), Noêmia Rocha (PMDB) e Dirceu Moreira (PSL), devem avaliar a defesa nos próximos dias para que seja definido se Derosso será ou não afastado do cargo. Caso os vereadores sejam contrários aos argumentos apresentados pela defesa, o pedido de afastamento passaria pela Comissão de Legislação e Justiça (CLJ) e, após avaliação, poderia seguir ao plenário para que fosse votado pelos vereadores.