• Carregando...
Jeferson Monteiro com a presidente Dilma: perfil nas redes sociais simpático ao governo. | Roberto Stuckert Filho/ PR
Jeferson Monteiro com a presidente Dilma: perfil nas redes sociais simpático ao governo.| Foto: Roberto Stuckert Filho/ PR

A CPI da Câmara dos Deputados criada para apurar crimes cibernéticos aprovou nesta terça-feira (1.º) convites para ouvir o criador do perfil “Dilma Bolada, Jeferson Monteiro, e líderes de movimentos de rua que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff. Criada para teoricamente investigar crimes como fraudes contra correntistas de bancos, a CPI tem sido palco da disputa política entre governo e oposição. Os dois lados se acusam de financiar exércitos na internet para desqualificar adversários.

Por acordo, os integrantes da CPI decidiram aprovar convites, mas se houver recusa ao comparecimento, a comissão pode analisar a aprovação da convocação. “Dilma Bolada”, que é um perfil das redes sociais simpático a Dilma, foi alvo de requerimento da oposição. Já o PSol, aliado ao PT, aprovou requerimento de convite a líderes do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Revoltados Online, de oposição ao governo.

7 vezes em que Dilma fez o contrário do que prometeu na campanha

Leia a matéria completa

“O PSDB quer partidarizar a comissão, reproduzindo essa polarização medonha com o PT, como se tudo não passasse de uma disputa entre ‘coxinhas’ e ‘petralhas’. Qual é o crime cibernético que a ‘Dilma Bolada’ cometeu?”, questionou o deputado Jean Wyllys (PSol-RJ), autor do requerimento de convite aos líderes do MBL e do Revoltados Online.

“Eles não podem acusar a oposição de partidarizar. O governo fez vários requerimentos com clara conotação política”, rebateu o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), sub-relator de crimes contra a honra.

Racismo

A CPI também aprovou convite para ouvir a jornalista Maria Júlia Coutinho, a Maju, da TV Globo, que foi alvo de ofensas racistas na internet.

Na semana passada já havia sido aprovado requerimentos de convite para ouvir os jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão. Em 2014, um servidor filiado ao PT foi exonerado de cargo de chefia por ter utilizado a rede do Palácio do Planalto para adicionar críticas aos perfis dos dois jornalistas na enciclopédia virtual Wikipédia.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]