A quebra de sigilo telefônico de envolvidos no escândalo do dossiê levantou suspeitas contra mais um deputado do PT. De acordo com a edição desta quinta-feira do Jornal Nacional, a CPI das Sanguessugas vai investigar ligações do deputado Carlos Abicalil (SP) durante a negociação frustrada para a compra de um dossiê contra políticos tucanos . Na semana que vem, está marcado o depoimento de Expedito Veloso, assim como o dos outro envolvidos na negociação do dossiê.
O deputado Carlos Sampaio, do PSDB de São Paulo, analisou a relação de telefonemas dos envolvidos no caso e constatou a realização de 18 ligações do ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, um dos negociadores do dossiê, para o deputado Carlos Abicalil e nove de Abicalil para Expedito.
O que chamou a atenção da CPI foram as datas dos telefonemas.
- Foram ligações que ocorreram em datas em que a negociação da compra do dossiê estava se iniciando ou em datas que a compra do dossiê e a negociação em si estava sendo finalizada - disse o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Segundo a CPI, o deputado Abicalil ligou também duas vezes para Valdebran Padilha, preso no hotel em São Paulo com o dinheiro que seria usado na compra do dossiê do empresário Luiz Antonio Vedoin, acusado de chefiar a máfia dos sanguessugas.
Em nota, o deputado Carlos Abicalil não desmentiu os telefonemas. Disse que vai analisar a quebra de sigilo telefônico e que está disposto a dar esclarecimentos à CPI.
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