A CPI mista da Petrobras vai investigar se houve fraude no atestado médico apresentado à comissão pelo diretor da Petrobras José Carlos Cosenza, para justificar o não-comparecimento dele nesta quarta-feira (22). No primeiro documento apresentado à CPI, protocolado às 9h30, não havia a informação da doença que motivou a ausência. O atestado assinado pelo médico José Eduardo Couto de Castro descrevia apenas que o paciente teve "intercorrências clínicas" que justificaram o afastamento dele por 48 horas.
No início da reunião da CPI, o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que Cosenza teve uma "hipertensão arterial primária". Posteriormente, contudo, no mesmo atestado médico que consta da CPI mista foi acrescentado à caneta a Classificação Internacional de Doenças (CID), padronização de enfermidades feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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