A defesa da cunhada de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, Marice Corrêa Lima, apresentou à Justiça Federal dois documentos para comprovar que os R$ 240 mil que entraram em sua conta, em 2011, e serviram para a compra de um apartamento no Guarujá (SP), teve como origem indenização paga pelo partido a título de compensação por ter seu nome associado ao escândalo do mensalão.
Para a força-tarefa da Lava Jato, há indícios de que o valor possa ter origem ilícita e serviu para ocultar o patrimônio de Vaccari. Além das supostas relações com o esquema de corrupção e propina da Petrobras, há ainda suspeitas de que o negócio tenha elo com outro escândalo que envolve membros do PT – o caso Bancoop, em que o ex-tesoureiro é réu num rombo de R$ 100 milhões. Um dos documentos é a cópia de um “Termo de Acordo Indenizatório”, assinado por Marice e pelo advogado e ex-deputado federal do PT Luiz Eduardo Greenhalgh. O outro é uma carta assinada pelo então tesoureiro do partido, seu cunhado Vaccari, em papel timbrado do PT, encaminhada a Greenhalgh.
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