O juiz da 6.ª Vara Criminal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, negou que tenha autorizado qualquer investigação contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As especulações sobre um possível monitoramento do presidente da STF, Gilmar Mendes, surgiram durante a Operação Satiagraha da Polícia Federal, acompanhada por De Sanctis.
"Em nenhuma hipótese nunca cogitei monitorar qualquer pessoa com prerrogativa de foro, seja desembargador ou ministro. Não fiz e nunca farei. Qualquer estudante de segundo ano de faculdade de direito sabe limites e competência", disse o juiz.
Mais cedo, De Sanctis criticou a criação do que chamou de "síndrome do pânico" em relação a escutas telefônicas. Para o juiz, a disseminação do medo de grampos é "folclórica" e favorece a impunidade.
De Sanctis presta depoimento na CPI dos Grampos nesta terça-feira (12). Ele se recusa a falar sobre dados da Operação Satiagraha alegando proteção do segredo de Justiça.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião