O juiz da 6.ª Vara Criminal de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, negou que tenha autorizado qualquer investigação contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As especulações sobre um possível monitoramento do presidente da STF, Gilmar Mendes, surgiram durante a Operação Satiagraha da Polícia Federal, acompanhada por De Sanctis.
"Em nenhuma hipótese nunca cogitei monitorar qualquer pessoa com prerrogativa de foro, seja desembargador ou ministro. Não fiz e nunca farei. Qualquer estudante de segundo ano de faculdade de direito sabe limites e competência", disse o juiz.
Mais cedo, De Sanctis criticou a criação do que chamou de "síndrome do pânico" em relação a escutas telefônicas. Para o juiz, a disseminação do medo de grampos é "folclórica" e favorece a impunidade.
De Sanctis presta depoimento na CPI dos Grampos nesta terça-feira (12). Ele se recusa a falar sobre dados da Operação Satiagraha alegando proteção do segredo de Justiça.
-
Impasse sobre guerras ofusca agenda de Lula no G20 para combater a fome e taxar super-ricos
-
Decisão do STF de descriminalizar maconha gera confusão sobre abordagem policial
-
Enquete: na ausência de Lula, quem deveria representar o Brasil na abertura da Olimpíada?
-
“Não são bem-vindos a Paris”: delegação de Israel é hostilizada antes da abertura da Olimpíada