Os advogados de Ricardo Pessoa, presidente da UTC e apontando pelo Ministério Público Federal (MPF) como o coordenador do “Clube das Empreiteiras”, desistiu de convocar o ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), como testemunha de defesa. O depoimento do petista estava marcado para a última quinta-feira, mas a Justiça Federal não conseguiu intimá-lo.
O nome de Paulo Bernardo chegou a ser especulado entre os possíveis políticos que seriam investigados pela Operação Lava-Jato. Ele acabou não aparecendo na lista divulgada pelo Supremo Tribunal Federal, mas sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) vai ser investigada.
De acordo com a delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, houve pagamento de propina de R$ 1 milhão para a senadora, por meio do Youssef, a pedido do então ministro Paulo Bernardo, para “auxílio” na campanha de Gleisi ao Senado em 2010. Após a divulgação do seu nome, a senadora disse ter ficado “triste”, mas “tranquila” com a decisão.O ex-ministro e a senadora negam qualquer irregularidade.
“A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.”
A defesa do empreiteiro não explicou os motivos que levaram a desistência do testemunho do ex-ministro.
Partidos iniciam estratégias para eleições presidenciais de 2026 apesar de cenário turbulento
Congressista americana diz que monitora silenciamento da liberdade de expressão pelo STF
Com Milei na presidência do Mercosul em 2025, vitória da esquerda no Uruguai alivia Lula
China vai chegar a 48 mil km de trilhos de trens de alta velocidade, mas boa parte ficará ociosa
Deixe sua opinião