Os advogados de Ricardo Pessoa, presidente da UTC e apontando pelo Ministério Público Federal (MPF) como o coordenador do “Clube das Empreiteiras”, desistiu de convocar o ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo (PT), como testemunha de defesa. O depoimento do petista estava marcado para a última quinta-feira, mas a Justiça Federal não conseguiu intimá-lo.
O nome de Paulo Bernardo chegou a ser especulado entre os possíveis políticos que seriam investigados pela Operação Lava-Jato. Ele acabou não aparecendo na lista divulgada pelo Supremo Tribunal Federal, mas sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) vai ser investigada.
De acordo com a delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, houve pagamento de propina de R$ 1 milhão para a senadora, por meio do Youssef, a pedido do então ministro Paulo Bernardo, para “auxílio” na campanha de Gleisi ao Senado em 2010. Após a divulgação do seu nome, a senadora disse ter ficado “triste”, mas “tranquila” com a decisão.O ex-ministro e a senadora negam qualquer irregularidade.
“A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef.”
A defesa do empreiteiro não explicou os motivos que levaram a desistência do testemunho do ex-ministro.
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