A defesa do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, justificou nesta segunda-feira (9) a intimação de agentes públicos para deporem como testemunhas de defesa na ação penal contra o executivo. A justificativa veio depois de um pedido do juiz federal Sérgio Moro para que os advogados esclarecessem o rol de testemunhas arroladas.
No documento, a defesa esclarece que "todas as testemunhas arroladas são relevantes e pertinentes para a defesa do requerente". "Diferente do MPF, a defesa não tem prerrogativa de convocar testemunhas para ouví-las em seu gabinete", diz um trecho do documento.
Além disso, os advogados alegam que não tiveram acesso aos depoimentos em regime de delação premiada do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa, que teriam citado agentes políticos.
Entre as testemunhas arroladas pelo executivo estão o ministro da Defesa, Jaques Wagner (PT), o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, o candidato à Presidência da Câmara deputado Arlindo Chinaglia (PT), e os deputados Paulinho da Força (SD), Jutahy Júnior (PSDB), Arnaldo Jardim (PPS) e Jorge Tadeu Mudalen (DEM).
Foi chamado ainda o secretário municipal de saúde de São Paulo, José de Filippi Júnior, ex-tesoureiro da campanha de reeleição do ex-presidente Lula, em 2006, e da primeira campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2010, e ex-prefeito de Diadema, cidade da região metropolitana da capital paulista.
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