Roberto Grobman, delator de Gabriel Chalita, entregou ao promotor Nadir Campos Junior um CD com documentos digitalizados que comprovariam improbidade do ex-secretário de Educação. São cópias de e-mails e números de contas bancárias por onde teriam transitado valores em favor das empresas Valverde Audio e Vídeo e Foneplan Comércio. A primeira, afirma Grobman, instalou automação no apartamento de Chalita e recebeu US$ 79.723 no exterior, na conta 005498139630 do Bank Of América.
O valor, disse, saiu de duas contas de uma offshore do empresário Chaim Zaher, do Grupo COC, no Safra National Bank de Nova York e de Miami. A Foneplan recebeu R$ 93.237 no Brasil para fornecer telões. "Foi propina para Chalita, que prometeu contratar empresas do COC para prestar serviços à FDE ou para a própria Secretaria de Educação", declarou Grobman. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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