Durante o período em que Luiz Antônio de Souza foi inspetor regional de fiscalização da Receita Estadual em Londrina, o suposto esquema formado por auditores fiscais teria arrecadado mais de R$ 5 milhões em propina junto a cerca de 70 empresas. A informação foi confirmada nesta quarta (22) pelo advogado Eduardo Duarte Ferreira, que defende Souza. O ex-inspetor ocupou o cargo no segundo semestre do ano passado até o começo de janeiro.
Silêncio
O Gaeco não quis comentar as declarações. A promotora Leila Schimiti disse apenas que Souza está colaborando com o esclarecimento de informações sob investigação.
Conforme Duarte Ferreira, as informações com os nomes das empresas, os valores pagos e como eles foram divididos entre auditores, chefias e advogados ou outras pessoas que tenham feito a intermediação da propina estão em um pen drive apreendido com o delator. O material está em código e só Souza teria condições de “traduzi-lo”.
Segundo o advogado, das cerca de 70 empresas, a maioria não tinha sido denunciada nas duas fases anteriores da Operação Publicano. “Ele está detalhando cada situação, quanto o fiscal recebeu, quanto foi enviado para Curitiba”, explicou Duarte Ferreira.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares