O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) voltou a defender nesta quinta-feira (10) a expulsão sumária do governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda, do partido, por acusação de envolvimento em esquema de corrupção. Demóstenes antecipou que essa será a decisão do DEM, em reunião marcada para a sexta-feira (11).
Para ele, é um direito de Arruda ir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar permanecer no cargo, mas disse que não acredita que o tribunal vá considerar que o DEM está cerceando o direto de defesa do governador. E a prova disso, afirmou, é que a expulsão dele não foi feita de forma sumária, como ele, senador, já defendia desde o início.
Demóstenes defende também que a votação da Executiva seja aberta. Ele lembrou que o partido recebe verbas públicas e seria uma forma de dar satisfação à população. Sobre o projeto que será encaminhado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Congresso Nacional, para transformar os crimes de corrupção em hediondos, Demóstenes disse que ele mesmo é autor de um projeto nos mesmos moldes, desde 2003.
"Bastava apoiar o meu projeto e não precisava mandar outro. Acredito piamente que no Brasil a corrupção tem de ser tratada de forma diferenciada. Tem de ser mesmo crime hediondo", afirmou. Demóstenes foi agraciado nesta manhã no Grupamento de Fuzileiros Navais, na comemoração do Dia do Marinheiro.
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