Os atos pró-governo também cresceram, especialmente após a condução coercitiva do ex-presidente Lula para prestar depoimento à Polícia Federal na Operação Lava Jato. No dia 19 de março, 275 mil pessoas se reuniram nas principais capitais do país. Em Curitiba, o ato registrou 5 mil manifestantes.
Com a iminência do impeachment de Dilma, movimentos de esquerda se mobilizam para aumentar as manifestações, reunindo líderes sindicais, dos movimentos sociais, estudantis e religiosos. Em Curitiba, a Frente Brasil Popular, que reúne diversos movimentos sindicais e sociais, como a CUT e Sindicatos - estão organizando atos para o 1º de maio. De acordo com Pedro Carrano, que integra a secretaria operativa da Frente, o esforço dos movimento também será de pressão ao senadores, para que não aprovem o impedimento da presidente, além de debater a situação com a população.
Caso o impeachment se concretize, ele afirma que as manifestações devem aumentar. “Se passar, a tendência é que a mobilização aumente , o que mostra a pouca legitimidade que um governo de Michel Temer teria”, diz. Carrano ainda afirma que os movimentos pautam medidas necessárias para que o país saia da crise.
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