• Carregando...
Andraschko foi o mais votado nas eleições de 2008, mas não pode assumir por ter o registro de candidatura impugnado | Henry  Milleo - Gazeta do Povo
Andraschko foi o mais votado nas eleições de 2008, mas não pode assumir por ter o registro de candidatura impugnado| Foto: Henry Milleo - Gazeta do Povo

Houve tumulto entre as pessoas que acompanhavam a cerimônia e a polícia foi chamada

O prefeito eleito de Palmas, região Sul do Paraná, Hilário Andraschko (PDT), tomou posse do mandato no sábado (29). Durante nove meses, o município foi administrado pela presidente da Câmara de Vereadores, Joana D’Arc Franco de Araújo. Na cerimônia de entrega do cargo, Andraschko criticou a antecessora por deixar dívidas.

De acordo com reportagem da TV Cataratas, Joana D’Arc entregou as chaves da cidade e um relatório dos noves meses de mandato ao novo prefeito. Ao analisar a documentação, ainda durante a cerimônia de posse, Andraschko reclamou das dívidas herdadas da administração da vereadora. "Sua inexperiência administrativa não justifica entregar restos a pagar de R$ 1,2 milhão e nenhum centavo em caixa", afirmou.

Joana D´Arc não quis comentar as críticas do sucessor. Ela deixou o gabinete na prefeitura sob vaias da população que acompanhava a cerimônia. Houve tumulto e a polícia foi chamada para acalmar os ânimos. Candidatura

Hilário Andraschko foi o candidato mais votado nas eleições de 2008, mas não pode assumir o cargo por ter o registro de candidatura impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O TRE concordou com o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que considerou que o candidato teria cometido irregularidade insanável ao dispensar licitação em convênio firmado pela prefeitura com o governo do estado. Em 2004, o município recebeu verba da Secretaria de Esportes do Paraná para fornecimento de refeições para os participantes dos jogos escolares.

Há duas semanas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu favoravelmente ao registro de Andraschko. O ministro Marcelo Ribeiro votou favorável por entender que o candidato não agiu de má-fé quando não realizou licitação no convênio firmado pelo município. O ministro destacou a própria falta de experiência administrativa de Andraschko, mencionada nos autos, como uma das eventuais causas da falta de licitação.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]