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Paulo Ferreira foi preso na Operação Abismo, 31ª fase da Lava Jato | Nilson Bastian/Câmara dos Deputados/Arquivo
Paulo Ferreira foi preso na Operação Abismo, 31ª fase da Lava Jato| Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados/Arquivo

O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira vai deixar a prisão nesta quinta-feira (2) depois de pagar uma fiança de R$ 200 mil. Ferreira estava preso desde a deflagração da Operação Abismo, uma das fases da Lava Jato, em junho do ano passado, na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado - Tremembé II, em São Paulo.

Inicialmente, a fiança estipulada pelo juiz federal Sergio Moro havia sido de R$ 1 milhão. A pedido da defesa, o valor caiu para R$ 200 mil por ordem da juíza substituta de Moro, Gabriela Hardt.

O executivo deverá depositar um saldo de R$ 24,9 mil para completar o pagamento da fiança em no máximo 45 dias.

Por determinação de Moro, Ferreira não poderá sair do país - sendo obrigado a entregar o passaporte. O ex-tesoureiro também se comprometeu a comparecer a todos os atos do processo que responde na 13ª Vara Federal de Curitiba; não deixar sua residência por mais de 20 dias sem autorização judicial; não mudar de residência e não se aproximar ou contatar outros acusados ou testemunhas do processo, em especial o operador Alexandre Romano.

Paulo Ferreira responde a um processo na Justiça Federal de Curitiba acusado de crimes como organização criminosa, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) foi apresentada em agosto do ano passado e aceita pelo juiz Sergio Moro.

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