A Copel não informou o resultado do pregão presencial previsto para ser realizado na manhã desta terça-feira (10) para a compra de um avião pela empresa. O edital previa que o custo com a aquisição da aeronave chegasse a R$ 17 milhões. Segundo o deputado Tadeu Veneri (PT), da oposição, o negócio foi fechado por cerca de R$ 16 milhões
A reportagem da Gazeta do Povo esteve em contato com a assessoria de comunicação da Copel durante toda a tarde desta terça-feira, para confirmar o resultado do pregão, mas não obteve resposta.
O edital previa a compra de um turboélice com capacidade para oito passageiros (e mais dois tripulantes), ano 2012, que voasse a uma velocidade mínima de 450 km/h e oferecesse serviços de frigobar e sistema de entretenimento composto por aparelhos de CD e DVD e tela LCD de pelo menos 15 polegadas. O equipamento ainda deveria ter uma autonomia de voo de 1,5 mil quilômetros.
A principal polêmica sobre a compra da aeronave é que um convênio com o governo do estado possibilitaria o uso compartilhado do avião. Com isso, a oposição indica que o governador Beto Richa (PSDB) poderia fazer usufruir do meio de transporte, já que as aeronaves dos antecessores foram vendidas logo após Richa assumir o governo, no início do ano passado.
De acordo com Veneri, a Líder Táxi Aéreo venceu a licitação e vendeu a aeronave por cerca de R$ 16 milhões.
Deputado pede suspensão da compra
O deputado ajuizou uma ação popular, nesta segunda-feira (9), pedindo a suspensão da compra. Segundo ele, há irregularidade no convênio e direcionamento da licitação, já que a Líder seria a única empresa capaz de cumprir com todos os requisitos propostos no edital.
Veneri já havia ajuizado outra ação em dezembro de 2011, quando nenhuma empresa compareceu ao leilão marcado para o dia 15. Inicialmente, o pregão deveria ter sido realizado no dia 5 do mesmo mês, mas foi suspenso.
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