Dezenove suspeitos foram mortos em confronto com a polícia entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça. Destes, 14 teriam ligações com o crime organizado e com os ataques de terror impostos à cidade de São Paulo entre sexta-feira e segunda. No total, 52 criminosos foram mortos. Outros 98 foram presos, sete deles nesta madrugada.
O número de policiais militares e civis mortos durante os ataques chega a 43, mas nesta madrugada nenhum servidor público foi assassinado.
Mesmo assim, ainda há medo entre os paulistanos e tiros voltaram a ser ouvidos na madrugada, trocados entre policiais e bandidos. O crime organizado voltou a atacar na madrugada na Grande São Paulo.
Foram dois ataques em Osasco e quatro bandidos foram mortos pela Polícia Militar. Dois bandidos atiraram contra o Fórum de Osasco e foram mortos ao fugir da polícia.
Pouco depois, dois homens atacaram uma base da PM com três disparos de uma escopeta calibre 12 e uma granada, mas não acertaram ninguém. Na fuga, policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) conseguiram alcançá-los em Carapicuíba, cidade próxima a Osasco. Na troca de tiros os dois criminosos foram mortos.
Por volta de 22h, criminosos atiraram contra um prédio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo) na zona norte. Ninguém foi atingido pelos disparos. Depois do ataque, dezenas de policiais que residem no local passaram a madrugada se revezando em grupos de 15 para ficar de vigília no conjunto residencial. Os criminosos fugiram sem ser identificados.
Em Mauá, no ABC paulista, a Polícia Militar prendeu seis homens no Jardim Zaíra. Com eles foram encontrados um revólver calibre 38, uma submetralhadora 9mm e cerca de 100 balas. Todos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha.
Um dos detidos, conhecido como "Zóio", já tinha sido preso por homicídio e teria sido resgatado da Penitenciário de Itirapina, em outubro do ano passado. A PM suspeita que o grupo detido estivesse reunido para combinar algum atentado na cidade.
O último balanço da Secretaria de Segurança Pública, feito na noite de segunda-feira, indica que em três dias foram feitos 184 ataques do crime organizado em todo o estado, com 85 ônibus incendiados (56 deles na capital). Entre oito e 13 agências bancárias foram metralhadas ou atacadas por bombas caseiras.
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