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Pesquisa: Dilma estaria em desvantagem na disputa por votos com PSDB |
Pesquisa: Dilma estaria em desvantagem na disputa por votos com PSDB| Foto:

Lula poderá definir 42% dos votos

A pesquisa Datafolha mostra que 42% dos entrevistados pretendem votar no candidato apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva – e nem todos sabem que sua preferida é Dilma Rousseff. Isso indica o potencial de crescimento da ministra. Outros 26% dizem que "talvez" sigam a opção de Lula, e 22% rejeitam essa possibilidade. O próprio presidente ainda é citado como candidato preferido em 2010, embora ele esteja impedido pela Constitui­­­­ção de disputar uma nova reeleição. O nível de desinformação sobre esse fato, porém, tem caído.

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A pré-candidata do PT à Pre­­sidência, Dilma Rousseff, reduziu sua desvantagem em relação ao pré-candidato do PSDB, José Serra, ganhando pontos em todas as regiões do país, segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo. Com 28% das intenções de voto, ela aparece 4 pontos atrás do tucano, agora com 32%. O Datafolha realizou 2.623 entrevistas com eleitores, em 24 e 25 de fevereiro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos. Isso coloca os dos candidatos tecnicamente empatados, no limite da margem de erro. Na pesquisa que o instituto havia divulgado em dezembro, a diferença era de 14 pontos.

Serra perdeu votos inclusive no Sudeste, seu reduto eleitoral, e que concentra 42% dos eleitores do país. Dilma subiu de 19% para 24% e Serra caiu de 41% para 38% no Sudeste. No Sul, o candidato do PSDB passou de 39% para 38% e a petista cresceu de 19% para 24%. Se consideradas só essas duas regiões, o tucano ainda estaria 14 pontos à frente da candidata do governo. O quadro tende a mudar a tática petista nesses estados nos próximos meses.Considerando todas as regiões brasileiras juntas, Serra perdeu 5 pontos e Dilma ganhou 5.

Apesar de estar atrás no Sul e no Sudeste, Dilma ampliou sua vantagem no Nordeste. Subiu de 31% para 36%, tirando votos de Serra, que caiu de 28% para 22%. As regiões Norte e Centro-Oeste, por sua vez, praticamente reproduzem as médias nacionais, com 32% dos votos para o candidato tucano e 29 para a petista.

Dilma pode ter se beneficiado do fato de Serra não estar se dedicando à disputa eleitoral. No en­­­tanto, para o Datafolha, seu crescimento deve-se principalmente à transferência de votos de eleitores que votariam em Lula ou em alguém indicado por ele. A aprovação de Lula bateu novo recorde, segundo o instituto – 73% dos entrevistados o avaliam como bom ou ótimo.

Não houve variação expressiva também para os outros dois candidatos citados nas entrevistas. Ciro Gomes (PSB) passou de 13% para 12% e Marina Silva se manteve com 8% na comparação com a pesquisa Datafolha realizada em dezembro.

A pesquisa também apresentou um cenário sem a presença de Ciro. Nessa simulação, aumentam para 38% as intenções de voto em Serra. Dilma atinge 31%. E Marina Silva fica com 10%. Num cenário com Aécio Neves, governador de Minas Gerais, Dilma obtém 30% dos votos. Ciro fica com 21%; Aécio teria 13%; e Marina, 11%. No cenário sem Serra e sem Ciro, Dilma obtém 34%; Aécio, 18%; e Marina, 15%.

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