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O contador e administrador Augusto César Carvalho Barbosa de Souza nem sequer chegou a tomar posse na Diretoria de Administração e Finanças do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Ele foi "desconvidado" pela presidente Dilma Rousseff dentro da política de limpeza do setor de Transportes.

Por meio de ofício publicado ontem no Diário Oficial da União, a presidente Dilma Rousseff pediu ao Senado a retirada de pauta do nome de Souza, que ela própria havia indicado para o cargo por sugestão do ex-chefe de gabinete do Ministério dos Transportes Mauro Barbosa, um dos primeiros afastados após a onda de denúncias. Ele seria sabatinado no último dia 7 de julho pela Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, à qual compete chancelar as indicações presidenciais para o Dnit.

A efetivação de Souza no cargo era dada como certa – tinha até relatório favorável do senador Blairo Maggi (PR-MT), aprovado na comissão, que o definiu como "qualificado para assumir o cargo". Mas a presidente preferiu recuar da escolha após a divulgação das denúncias, no início do mês.

Desde 2006, Souza é ouvidor do Dnit e, a partir de 2008, passou a acumular também o cargo de corregedor da instituição, encarregado de investigar e punir responsáveis por desmandos. Agora, de investigador ele passa à condição de investigado pela Controladoria Geral da União (CGU), que realiza uma auditoria em todos os contratos da pasta.

Já a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi encarregada ontem pela presidente Dilma Rousseff de anunciar que o diretor do Dnit, Luiz Antonio Pagot, atualmente em férias, não retornará mais ao cargo.

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