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Dilma deu entrevista nesta segunda a jornais. | UESLEI MARCELINO/REUTERS
Dilma deu entrevista nesta segunda a jornais.| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

Em entrevista nesta segunda-feira, 24, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que a reforma ministerial pretendida enxugará em torno de 5% o total de cargos comissionados (de livre nomeação e exoneração na gestão pública). “A reforma ministerial vai extinguir cerca de mil, dos cerca de 22,5 mil cargos comissionados”, disse a presidente.

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Ela negou ainda qualquer possibilidade de afastamento do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Questionada se havia fundamento nos rumores que movimentaram o mercado financeiro hoje, Dilma foi categórica: “Isso é mentira”.

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A presidente frisou que a reforma ministerial que está promovendo tem caráter estruturante e confirmou que “à primeira vista” pretende reduzir dez ministérios. “Vamos passar todos os ministérios a limpo”, afirmou Dilma, adiantando que haverá também redução de secretarias em ministérios que não serão extintos.

“Até setembro anunciaremos os ministérios que serão cortados”, declarou a presidente, que aproveitou a conversa para reafirmar seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Minhas relações com Lula são as mais próximas. Quem tentar me afastar dele não conseguirá”, disse, classificando como um “desserviço” os ataques ao ex-presidente. “Botar bomba no Instituto Lula; fazer aquele boneco (Lula vestido de presidiário na manifestação do dia 16) é um desserviço para o país.”

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