São Paulo, 10 (AE) - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, foi a grande estrela do programa de TV do Partido dos Trabalhadores (PT) exibido na noite de hoje (10). Vestida de vermelho, Dilma foi apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma das ministras mais importantes do governo, competente e com capacidade de unir e melhorar a vida das pessoas.

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"Tem gente que pensa que eu faço tudo sozinho, mas a verdade é que eu tenho uma excelente equipe, com ministros de vários partidos. Os ministros do PT têm um papel importante neste trabalho. Um grande exemplo é a ministra Dilma, que, além de coordenar o ministério, é responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pelo pré-sal e pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Dilma confirma a regra de que mulher faz tudo com muito amor, dedicação e competência", afirma o presidente.

Em diversos momentos, Dilma e Lula dialogaram sobre os programas de governo e os avanços do País na área econômica e social. "Sabemos que ainda há problemas para resolver, mas sabemos também que já encontramos o melhor caminho", diz Lula. "Presidente, eu penso igual ao senhor. Tem governo que fez pouco e acha que fez muito. Nós, não. A gente fez muito, mas sabe que é preciso fazer muito mais. O Brasil melhorou, mas, como o senhor mesmo disse, devemos sempre fazer mais", responde a ministra, a preferida de Lula para concorrer à Presidência da República em 2010.

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Em outro momento, Dilma apresenta suas ideias e se coloca como a sucessora de Lula. "Para mim, o mais importante é termos uma educação e uma saúde entre as primeiras do mundo. Isso é possível. O governo Lula está fazendo o Brasil ficar do tamanho que merece. Nós já aprendemos o caminho", diz a ministra. "Sem dúvida presidente, o Brasil hoje está pronto para dar um novo salto em sua história."

Boa parte do programa foi dedicada a criticar o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Lula e Dilma se abstiveram dessa função, que coube aos demais apresentadores e locutores. "Antes do PT, eles governavam para poucos. Cuidavam da economia para melhorar a própria economia e não a vida das pessoas, e separavam o que consideravam coisa de pobre de coisa de rico."

Carne na mesa, universidade e luz foram os exemplos citados como coisas que eram para ricos e que agora também são para pobres. "Para eles apenas os ricos pareciam ter o direito de ser feliz."

O programa ironizou as relações que eram mantidas pelo governo FHC com outros países. "Pois não pra lá, sim senhor pra cá, ou melhor, yes sir of course. Sim, eles sabiam se humilhar muito bem em inglês na frente dos poderosos." Também receberam críticas as privatizações de empresas estatais.

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