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No primeiro dia da campanha eleitoral, nesta terça-feira (6), o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff, candidatos à Presidência da República, partiram para o corpo a corpo com eleitores na região Sul do país. O ex-governador de São Paulo visitou Curitiba e a ex-ministra, Porto Alegre. A candidata do PV, Marina Silva, inaugurou um "comitê domiciliar" na Zona Sul da capital paulista.

Serra

Em Curitiba, Serra participou de uma caminhada ao lado do ex-prefeito Beto Richa (PSDB), candidato ao governo estadual, e de lideranças regionais. Uma queima de fogos anunciou sua chegada.

Durante o percurso de cerca de 2 km, ele cumprimentou funcionários de uma loja de calçados, fez o tradicional V da vitória e partiu para o corpo a corpo com militantes.

Em entrevista, ele criticou a adversária petista, afirmando que Dilma "não sabe por que quer ser presidente".

Dilma

Ao chegar a Porto Alegre, Dilma foi homenageada na Assembleia Legislativa. Participou em seguida de comício no centro da cidade. Depois, fez uma caminhada ao lado de políticos aliados até o mercado público no centro da capital gaúcha, onde ensaiou seu primeiro corpo a corpo de campanha. No mercado, desistiu de almoçar devido à grande quantidade de pessoas no local.

Ela comentou o episódio envolvendo a troca de seu programa de governo. O documento protocolado inicialmente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) previa a taxação de fortunas, entre outros temas propostos no congresso do PT, em fevereiro.

Depois, foi trocado por outro, sem pontos polêmicos. A candidata afirmou que vai incorporar sugestões de outros partidos no programa e disse que não tem o compromisso de aproveitar todas as propostas do congresso do partido.

Marina

Marina Silva participou da inauguração de um "comitê domiciliar" no bairro do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo. O comitê, chamado "Casa de Marina", é uma estratégia da campanha do PV para estimular a divulgação das propostas da candidata.

Marina chegou ao local acompanhada de seu candidato a vice, o empresário Guilherme Leal. Ela disse que o projeto dos comitês domiciliares é competitivo e fez críticas indiretas às campanhas adversárias.

"Quem foi que disse que isso não é competitivo, que só é competitiva a política massacrante com rios de dinheiro sem envolvimento com as pessoas?" Marina afirmou ainda apostar na internet para compensar o pouco tempo que terá na propaganda eleitoral na TV e no rádio.

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