A bancada do PP no Congresso oficializará apoio, hoje, à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. O líder do PP, João Pizzolatti (SC), que comanda uma bancada de 41 deputados na Câmara, afirmou que a petista terá o apoio da legenda em 18 estados. A sigla conta ainda com 555 prefeitos - cerca de 10% dos municípios brasileiros. O evento, em Brasília, contará com a presença do presidente nacional dos progressistas, senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
O apoio do PP foi disputado durante todo o tempo pelo comando das campanhas de Dilma e do rival José Serra (PSDB), sobretudo pelo tempo de propaganda no rádio e na televisão, estimado em 1,5 minuto. Dornelles foi cogitado como candidato a vice na chapa de Serra. Ficou tentado, mas não conseguiu reverter a divisão do partido, que preferiu não se coligar formalmente com nenhum candidato na esfera nacional. Assim, ninguém levou o cobiçado tempo de TV do PP.
O PP aliou-se ao PSDB de Serra, principal adversário de Dilma, em cinco estados, incluindo Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Em Minas, segundo maior colégio eleitoral do país, indicou o candidato a vice na chapa de Antonio Anastasia, apoiado pelo ex-governador Aécio Neves. Em quatro estados o partido não declarou apoio a nenhum candidato a presidente: São Paulo, Rondônia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Em São Paulo, o líder mais expressivo da legenda, deputado Paulo Maluf, segue neutro no plano nacional. Na esfera estadual, ele apoia o candidato do PP a governador, deputado Celso Russomanno.
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