Por orientação da presidente Dilma Rousseff, o vice-líder do governo na Câmara, Odair Cunha (PT-MG), levou aos partidos oposicionistas a proposta de que todos os ministros envolvidos em denúncias irão à Casa prestar esclarecimentos sem precisarem de requerimentos de convocação. O acordo, anunciado na reunião de líderes partidários, teve a chancela do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Na segunda-feira, Dilma avisara os aliados que as denúncias de corrupção nos ministérios comandados pela base terão de ser tratadas no Congresso. É a nova estratégia para tirar do colo da presidente a necessidade responder cotidianamente por irregularidades no governo e reservar a Dilma uma agenda positiva.
Na nova estratégia palaciana, o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, tomou a dianteira. O ministro Wagner Rossi comparecerá nesta quarta à Comissão de Agricultura da Câmara para prestar esclarecimentos sobre a denúncia feita por Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) de que há um esquema de corrupção na pasta. Outra audiência nos mesmos moldes deve ocorrer nas próximas semanas no Senado.
A tática peemedebista foi acertada em reunião entre Temer e caciques do partido. O PMDB quer mostrar união em defesa da legenda e rebater logo as suspeitas de corrupção, para evitar uma "faxina" nos moldes da ação em curso no Ministério dos Transportes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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