A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira (15) empresários e sindicalistas no Palácio do Planalto e ouviu críticas duras ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e à política econômica de seu governo.
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O grupo entregou um documento a Dilma, assinado por cerca de 70 entidades sindicais e empresariais, reivindicando uma “nova agenda econômica” para o país, baseada no desenvolvimento, investimento em infraestrutura e aquecimento do mercado interno. “Não tem condições de sair dessa crise sem retomar empregos. Criticamos a política econômica atual, que atingiu trabalhadores”, afirmou Miguel Torres, presidente da Força Sindical, após participar da reunião com Dilma.
A presidente se disse disposta a acolher as propostas e marcou uma nova reunião para a próxima sexta-feira (18).
Segundo o ministro Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social), “não há contradição” entre um governo que busca o equilíbrio fiscal com a política de ajuste e o crescimento econômico.
Dilma repetiu que a recriação da CPMF é “imprescindível” para que o país volte a crescer e se comprometeu a acelerar um projeto que cria a possibilidade de acordo de leniência para as empresas, que já foi aprovado no Senado e segue para apreciação na Câmara.
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