A presidente Dilma Rousseff parabenizou nesta terça-feira (2) o Senado pela aprovação do projeto que transforma a corrupção em crime hediondo.
"Parabenizo o Senado, que aprovou com rapidez, na semana passada, o projeto de lei que torna a corrupção um crime hediondo, o que era um dos pontos do nosso pacto [combate à corrupção]. Com esses pactos, o Brasil poderá avançar muito mais, somando esforços, sem dispersão, em benefício de todos os brasileiros", disse a presidente durante o programa semanal "Café com a Presidenta".
Sobre a reforma política, Dilma destacou que a política só vai bem quando o povo participa das decisões e fiscaliza as ações dos governantes e que é obrigação dos governos transformar o anseio das ruas em realidade.
"Propus um pacto para se iniciar a grande reforma política que o Brasil necessita e aperfeiçoar nossas armas de combate à corrupção. Um país só anda bem se sua política estiver bem, pois o papel da política é harmonizar a sociedade. E a política só pode estar bem se o povo participar das decisões e fiscalizar a ação dos governantes. É nossa obrigação transformar o anseio das ruas em realidade."
A presidente também demonstrou empenho em convocar um plebiscito para que os brasileiros debatam sobre os temas da reforma política. Uma mensagem sugerindo o plebiscito para a reforma política será enviada hoje para o Congresso.
"Estou apresentando uma proposta ao Congresso de convocar um plebiscito para que os cidadãos opinem sobre os temas mais urgentes que o Legislativo deve discutir em uma reforma política. O povo dirá, por exemplo, o que quer mudar na forma de eleger seus representantes e no financiamento das campanhas."
Ontem, a ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), disse que a Justiça Eleitoral tem condições de realizar um plebiscito ainda este ano. A ministra disse também que a presidente Dilma Rousseff formalizou uma consulta ao TSE sobre os "prazos mínimos e operacionalização" de um plebiscito sobre a reforma política.
Por fim, Dilma reforçou os cinco "pactos em favor do Brasil", que reúnem, além da proposta do plebiscito, investir R$ 50 bilhões em mobilidade urbana e contratar médicos estrangeiros.
"Anunciei mais R$ 50 bilhões para Estados e municípios investirem em transporte público, além dos R$ 90 bilhões que estamos investindo. A educação terá 75% dos royalties do petróleo, conforme proposta aprovada na Câmara dos Deputados. E a saúde com os outros 25%, que terá ainda investimento de R$ 7,1 bilhões. Quando não houver interesse de médicos brasileiros nas vagas, abriremos a chamada para médicos do exterior."
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