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A presidente Dilma Rousseff pediu aos ministros da coordenação de governo que não entrem na polêmica envolvendo a denúncia feita pelo candidato do PMDB à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A ordem no Palácio do Planalto é não alimentar o bate-boca para não dar holofotes a Cunha.

Desafeto do Planalto, o deputado disse nesta terça-feira, 20, ter sido vítima de mais uma tentativa de "alopragem" contra a sua candidatura. Líder do PMDB, Cunha disputa o comando da Câmara com os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG) e hoje solicitou abertura de inquérito policial para apurar a veracidade de uma gravação contra ele.

O candidato do PMDB afirmou que integrantes da Polícia Federal forjaram a gravação de um diálogo comprometedor, com o objetivo de envolvê-lo no esquema de corrupção da Petrobrás. A estratégia, segundo Cunha, foi posta em prática "a mando" do governo.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, está em férias, mas foi informado do episódio. O ministro em exercício, Marivaldo Pereira, encaminhou o material enviado por Cunha para "apuração e providências cabíveis da Polícia Federal".

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