
A presidente Dilma Rousseff se reuniu na manhã desta quarta-feira (23) com o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, para receber as indicações de nomes para integrar o ministério. Um integrante do governo que participou da conversa relatou que a presidente disse que dará o Ministério da Saúde a um dos três deputados indicados pela bancada: Marcelo de Castro (PI), Manoel Júnior (PB) ou Saraiva Felipe (MG). Os parlamentares também indicarão um segundo ministério, mas durante a reunião, não foi batido o martelo quanto à área.
Na terça-feira (22), os deputados definiram pelo novo Ministério da Infraestrutura, que uniria Portos e Aviação Civil. No entanto, Dilma disse que ainda não fechou o desenho da reforma administrativa e que não poderia ainda garantir que será criada a nova estrutura. A Saúde, atualmente, é uma pasta comandada pelo PT, que perderá espaço na nova composição feita pela presidente.
Paranaense está entre indicados do PMDB para ocupar novo ministério de infraestrutura
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Para a segunda pasta que caberá à bancada de deputados, Picciani levou à presidente as indicações de Newton Cardoso Júnior (MG), Mauro Lopes (MG) e José Priante (PA). Como demonstração de que está disposto a entrar para a Esplanada, os deputados do PMDB fecharam questão ontem à noite pela manutenção dos vetos presidenciais. Foram votados e mantidos 26 dos 32. Ficará para outubro o veto ao reajuste de até 76% dos salários do Judiciário.
Durante a reunião com o líder peemedebista, a presidente não cobrou explicitamente apoio ao pacote de ajuste fiscal, que chegou ontem ao Congresso, prevendo, entre outras medidas, a recriação da CPMF.
Dilma adiou desta quarta para quinta (24) viagem aos Estados Unidos, onde se reunirá com o Papa Francisco e abrirá a Assembleia Geral da ONU para fechar a reforma. Segundo um auxiliar presidencial, ela deverá anunciar as mudanças amanhã à tarde, antes de embarcar para Nova York.
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