Ao chegar ao plenário da Câmara, o deputado José Dirceu (PT-SP) não quis rebater verbalmente a nota em que o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), diz que estaria havendo uma 'inequívoca conspiração' para protelar processos de cassação em andamento, citando especificamente o caso do ex-ministro da Casa Civil.
- Vou fazer uma nota. Nota se responde com nota - respondeu Dirceu.
Já o deputado Nilson Mourão (PT-AC) tomou as dores de Dirceu e subiu à tribuna para criticar o relator do processo contra o ex-ministro no Conselho de Ética, Júlio Delgado (PSB-MG). Em seu discurso, Mourão disse que os parlamentares precisam pensar com independência e não podem se deixar levar pela imprensa, que já teria condenado Dirceu.
- Se a imprensa já condenou Dirceu, nós temos que pensar na gente. Eu não tenho medo da imprensa, mas parece que alguns relatores, sim. Se a moda de Júlio Delgado pega - protestou Mourão.
No fim de seu discurso, Nilson Mourão deu pêsames a Delgado, que não estava no plenário.
- Espero que os outros relatores não sigam o seu exemplo, pelo bem desta Casa - disse Mourão.
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