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José Dirceu está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, na região de Curitiba. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
José Dirceu está preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, na região de Curitiba.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-deputado Pedro Henry (PP-MT) afirmou que a nomeação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa pode ter sido tratada pela cúpula do PT com o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), mas que ele pessoalmente não discutiu a questão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Henry, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, foi líder da bancada do PP na Câmara durante a indicação de Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Aos investigadores, ele negou participação na escolha de Costa e contou que ele foi apresentado à bancada do PP como o nome do partido para o cargo durante um jantar em 2004.

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Segundo ele, “pode haver ocorrido de, na condição de líder da bancada, em alguma reunião com o então ministro José Dirceu, em conjunto com Pedro Corrêa [ex-deputado] e José Janene [ex-deputado morto em 2010], o tema da nomeação de Paulo Roberto”. Também condenado no mensalão e cumprindo prisão domiciliar, Dirceu foi preso no início de agosto na Operação Lava Jato.

Questionado se negociou com o ex-presidente Lula, ele afirmou que “jamais tratou da nomeação” com o petista. O ex-deputado disse ainda que “não tinha conhecimento” se Janene e Corrêa levaram o nome de Paulo Roberto ao ex-presidente.

Em relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (10), o delegado da Polícia Federal Josélio Azevedo de Sousa solicitou que Lula seja ouvido em inquérito no STF sobre o esquema de desvio da Petrobras.

Henry disse que não tinha conhecimento do esquema de corrupção da Petrobras. Ele afirmou que depois de uma briga por disputa de espaço no comando do partido deixou a liderança e acabou excluído do processo decisório do PP.

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