A Comissão Parlamentar de Inquérito das Escutas Telefônicas Clandestinas passou a ouvir o chefe do Departamento de Contra-Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Paulo Maurício Fortunato, em sessão secreta.
O diretor concordou em prestar mais esclarecimentos sobre as escutas telefônicas contra o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres, depois de uma segunda tentativa de transformar a sessão em secreta pelo deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), assim que revelou que tinha se encontrado com o ex-agente do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) Francisco Ambrósio.
Paulo Maurício revelou em seu depoimento que havia se encontrado com o ex-agente na última sexta-feira (5), logo que tomou conhecimento que a revista IstoÉ publicaria uma matéria sobre os grampos telefônicos envolvendo o ex-agente. O diretor da Abin disse que foi pedir esclarecimentos e saber se Francisco Ambrósio tinha coordenado a Operação Satiagraha.
O ex-agente do SNI, segundo Paulo Maurício, negou que coordenou a operação, mas que tinha sido contratado pelo delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz para trabalhar na operação.
A CPI aprovou antes da sessão secreta requerimentos convidando os ministros Tarso Genro, da Justiça, e Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, e convocando o ex-agente do SNI, o delegado Protógenes e o diretor interino da Abin, Wilson Roberto Trezza.
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