A crise envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci ficará fora da resolução política a ser aprovada hoje pela Executiva Nacional do PT. A tática petista é evitar mais desgaste e dizer que o assunto está sob a alçada do governo, embora o ministro seja filiado ao partido.
"Nós defendemos o conjunto do governo. Discutir o caso Palocci não interessa ao País", afirmou o secretário de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas. "Não cabe a nós ato de desagravo em relação a Palocci e não podemos opinar sobre coisas pessoais", acrescentou.
Vargas disse que o PT aguarda as explicações do ministro. Questionado se Palocci deve se afastar, o deputado desconversou para não jogar mais combustível na crise. "Não posso dar palpite sobre uma decisão pessoal. Todos nós somos substituíveis", comentou o deputado.
Palocci é acusado de enriquecimento ilícito e tráfico de influência, no período de 2006 a 2010, quando era deputado federal. Até agora, ele enviou explicações sobre a origem do seu patrimônio apenas à Procuradoria-Geral da República (PGR).
- Carvalho admite que situação de Palocci é delicada
- Para Dilma, pobreza é crise mais permanente do país
- Sarney exime Senado de culpa após derrubada de MPs
-
Eleições no CFM: movimento tenta emplacar médicos com pautas ideológicas
-
“Maior inimigo de Evo Morales”, conservador lança candidatura à presidência da Bolívia durante CPAC
-
Bolsonaro presenteia Milei com medalha dos “três Is” na CPAC 2024
-
Pós-Lula aflige velha guarda petista e projeta risco do fim do PT