O diretor em Brasília da empresa de publicidade Ogilvy Brasil Comunicações, Luiz Alberto Costa Marques, admitiu, em resposta ao deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que não é usual uma agência de publicidade repassar pagamento de um contrato para outra agência. O executivo, que depõe na sub-relatoria de Contratos da CPI dos Correios, referia-se a informações de que a DNA - do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza - fez repasses para a Ogilvy e para a Lowe.
Marques disse ainda ter notado que, depois da CPMI, o Banco do Brasil (BB) ficou "mais cauteloso". Este ano, afirmou, foi excepcionalmente atípico em relação às verbas de publicidade do BB.
Após o rompimento do banco com a DNA, a Ogilvy passou a emitir faturas diretamente para a Visanet, e não mais para a empresa de Valério. Com a Visanet, a Ogilvy tem contrato relativo à mídia externa, que inclui a produção, por exemplo, de outdoors (grandes painéis de propaganda expostos em logradouros públicos).
O depoente explicou aos parlamentares como funcionam os contratos de publicidade com os órgãos públicos. A agência apresenta a campanha ao órgão, que a remete à Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República). Somente depois de aprovada pela Secom é que a campanha é executada.
Em 2002, a Ogilvy trabalhou também com a Câmara dos Deputados. Porém, desde 1992, por meio da Denison Brasil (que foi comprada pela Ogilvy), a empresa mantém contratos com órgãos públicos, como a Caixa Econômica Federal, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria da Receita Federal e Empresa Brasileira de Turismo (Embratur).
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano
Deixe sua opinião