Brasília (AE) Um dos doleiros envolvidos no valerioduto, Najun Turner, quer falar o que sabe. Preso em São Paulo por evasão de divisas, ele é acusado de montar operações da Natimar e da Bônus Banval em favor de Marcos Valério Fernandes de Souza.
A mulher dele, Deusa Maria Turner, disse que o doleiro quer uma acareação com Enivaldo Quadrado, um dos donos da Bônus Banval. Quadrado afirmou à CPI dos Correios que o dinheiro do valerioduto na Bônus-Banval foi investido pela Natimar, sob orientação de Turner.
O doleiro nega e quer apresentar evidências que desmontariam essa versão para a história. "Ele sabe de coisas que vão mostrar o que aconteceu de verdade e qual a participação da empresa nisso", garantiu Deusa Maria.
Nas últimas semanas, ela chegou a sondar a CPI para saber qual a possibilidade de acontecer a acareação, mas não pôde levar boas notícias ao marido. Agora, o cenário pode ser outro. Com o avanço nas investigações sobre o braço do valerioduto nas corretoras, integrantes da comissão acham que a acareação pode ser marcada.
"Não é fácil conseguir articular isso, mas a acareação pode ser valiosa para os trabalhos da CPI", avalia o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), sub-relator de Movimentação Financeira da comissão.
Turner ficou famoso durante as investigações que resultaram no impeachment de Fernando Collor. Ele foi acusado pelo secretário particular do ex-presidente, Cláudio Vieira, de ter articulado a conhecida Operação Uruguai.
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