A quatro sessões de se aposentar no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Cezar Peluso qualificou nesta quarta-feira (22) como "mentira" as especulações de que poderia apresentar de uma única vez todo seu voto sobre o mensalão, antecipando-se ao revisor e ao relator. "É tudo mentira", disse, segundo a assessoria de imprensa do Supremo.
Peluso se aposentará até o dia 3 de setembro, o que deixará o tribunal com dez integrantes. Pela ordem de votação, ele é o sétimo a apresentar seu voto e deve participar de no máximo mais quatro sessões até a próxima semana.
Há uma discussão sobre a possibilidade de antecipar o voto inteiro. O artigo 135 do regimento estabelece que "concluído o debate oral, o presidente tomará os votos do relator, do revisor, se houver, e dos outros ministros, na ordem inversa de antiguidade". Mas estabelece que a antecipação de voto pode ser autorizada pelo presidente do STF.
No início da sessão desta quarta, o revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, mandou um recado velado contra antecipação e disse que isso iria ferir o regimento do Supremo.
Como os ministros decidiram fazer uma votação fatiada, analisando a denúncia em blocos e não de uma única vez, ficou inviável a participação dele na análise dos crimes imputados aos principais políticos, entre eles o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
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