A candidata Gleisi Hoffmann (PT), segunda colocada na disputa pela prefeitura de Curitiba, de acordo com pesquisas recentes, teve a maior arrecadação de campanha. No segundo balanço parcial, apresentado pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a petista declarou ter recebido R$ 3,2 milhões em doações. O montante arrecadado por todos os candidatos juntos ultrapassa R$ 7 milhões.

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Do total arrecadado por Gleisi, R$ 2,2 milhões já foram gastos. A maior despesa da candidata foi com a produção de programas de rádio e televisão, para o qual foi destinado R$ 600 mil. O candidato a reeleição Beto Richa (PSDB) teve a segunda maior arrecadação, R$ 2,9 milhões. O tucano já gastou R$ 2,5 milhões e, como a sua adversária, a maior parcela, R$ 720 mil, foi para produção dos programas eleitorais.

Assim como na primeira parcial, o orçamento da campanha do ex-reitor Carlos Moreira (PMDB) está no vermelho. O peemedebista recebeu R$ 894 mil em doações e gastou R$ 1 milhão. O candidato usou R$ 247 mil no programa de rádio e televisão.

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Na prestação de contas do candidato Mauricio Furtado (PV) consta o valor de R$ 50 mil de receita, dinheiro originário do fundo partidário. Todo o dinheiro já teria sido gasto em despesas diversas, não especificadas.

As campanhas mais modestas são dos candidatos Bruno Meirinho (Psol) e Ricardo Gomyde (PC do B). Meirinho recebeu quase R$ 23 mil em doações e gastou R$ 20 mil até agora, metade usado em eventos de promoção da candidatura. Já Gomyde arrecadou R$ 13 mil e gastou R$ 7 mil. A maior parte do gasto foi publicidade por materiais impressos.

Esta foi a segunda prestação de contas parcial que todos os candidatos que disputam as eleições municipais tiveram que apresentar. O prazo para o envio dos dados terminou no sábado (6). Dois dos oito candidatos, Fábio Camargo (PTB) e Lauro Rodrigues (PT do B), não aparecem na relação do TSE.

Fábio Camargo afirma que entregou a prestação de contas dentro do prazo determinado pelo TSE. A assessoria de imprensa do órgão informou que é possível que o balanço esteja em seus bancos de dados, mas que ainda não tenha sido processado. Camargo informou que sua arrecadação foi de R$ 98 mil e as despesas de R$ 99 mil. Pouco mais de R$ 30 mil foram destinados a publicidade em jornais e revistas. Já Lauro Rodrigues foi procurado pela reportagem da Gazeta do Povo para comentar o assunto, mas não retornou as ligações.

Na prestação de contas parcial os candidatos não precisam especificar a origem do dinheiro. A informação deverá constar no balanço final que será apresentado no final da campanha.

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