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O candidato do PSDB à Prefeitura de Londrina (Norte), Luiz Carlos Hauly, negou ter ligações com Luciano Lopes, atribuiu o ataque de Barbosa Neto (PDT) ao calor da disputa eleitoral e disse que vai estudar com a assessoria jurídica da sua campanha medidas contra o pedetista. Não está descartada a apresentação de um pedido de impugnação da candidatura do adversário. "Não é a primeira vez que ele (Barbosa Neto) fala sobre o assunto. Ele tem dois processos, um no Supremo Tribunal Federal (STF) e outro na Corregedoria da Câmara", rebateu o tucano. "Isso é fruto da imaginação política de pessoas desequilibradas", rebateu.

Hauly também afirmou que não tem relação com Lopes, que segundo ele foi chefe de gabinete do deputado federal Alex Canziani (PTB). A assessoria de Canziani disse que Lopes foi assessor e não chefe de gabinete do parlamentar. "O Hauly cuida da sua vida e o Barbosa deveria cuidar da dele", prosseguiu. O candidato do PSDB afirmou que o pedetista "tirava dinheiro do funcionário", o que segundo ele é "um crime terrível contra o trabalhador".

Antes da entrevista coletiva realizada no final da tarde desta terça-feira (26), no Hotel Sumatra, a assessoria do tucano distribuiu cópia do inquérito contra o pedetista. O inquérito é referente à operação "gafanhoto", que investiga denúncia de que deputados estaduais – dentre os quais Barbosa Neto – pagariam os salários de vários assessores com uma única conta corrente.

Outro documento apresentado foi o despacho do juiz Elias Duarte Rezende, da 190ª Zona Eleitoral, na ação 093/2008, na qual a coligação que apóia o pedetista pede providências contra um membro da campanha tucana. Ele era acusado pela campanha de Barbosa de ter feito cópias e distribuir material apócrifo contra o pedetista. O material em questão seria uma cópia de reportagem do jornal Correio Braziliense falando sobre a investigação contra Barbosa Neto no caso "gafanhotos".

A assessoria de Hauly grifou dois trechos do despacho. No primeiro, o juiz nega pedido de busca e apreensão da matriz do material que foi copiado pelo assessor afirmando que não há ilícito e que "qualquer pessoa pode reproduzir imagens de jornais". No segundo grifo, o juiz indefere um pedido de segredo de Justiça feito pela campanha do pedetista, já que a reportagem copiada pelo tucano era uma cópia de reportagem "noticiando acontecimento político verdadeiro". Rezende arquivou o processo, mas intimou o assessor tucano para que ele "se abstenha de distribuir (o material) na forma de panfletos" sem que sejam atendidas as normas da legislação eleitoral.

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