Após reunião de aproximadamente uma hora na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto, e o ministro da Justiça, Tarso Genro, não fizeram nenhum anúncio oficial sobre o envio de tropas federais para garantir a segurança nas eleições municipais no Rio de Janeiro. No entanto, Tarso Genro reafirmou a intenção de governo federal em colaborar com o reforço da segurança pública no estado durante o pleito.
Ao deixar o tribunal, Tarso Genro disse ter colocado o contingente da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) à disposição para participar de um trabalho de coalizão com as Forças Armadas, no Rio de Janeiro.
"Não cabe a mim fazer juízo sobre uma decisão soberana do tribunal, mas colocamos à disposição a PF e a PRF para exercer função supletiva a esse trabalho de segurança", disse Tarso. "A questão de prazo e de conveniência não nos afeta neste momento." O ministro lembrou que uma equipe da PF já efetua trabalhos de inteligência em auxílio as forças de segurança do Rio de Janeiro para o combate às milícias e traficantes que dominam comunidades.
O presidente do TSE preferiu não falar com os jornalistas. A assessoria de imprensa do tribunal informou que Britto aguarda até o fim desta semana o envio pelo Tribunal Regional Eleitora do Rio de Janeiro de um mapeamento dos locais em que há maior necessidade de atuação das forças de segurança federais.
Hugo Motta troca apoio por poder e cargos na corrida pela presidência da Câmara
Eduardo Bolsonaro diz que Trump fará STF ficar “menos confortável para perseguições”
MST reclama de lentidão de Lula por mais assentamentos. E, veja só, ministro dá razão
Inflação e queda do poder de compra custaram eleição dos democratas e também racham o PT