Foz do Iguaçu - Em visita a Foz do Iguaçu, o candidato do PSDB ao governo, Beto Richa, negou ontem que haja algum racha em sua coligação. Na terça-feira, o candidato a senador Ricardo Barros (PP) deu sinais de que a coligação só vale até 3 de outubro depois, o partido poderia integrar a base de apoio a um possível governo Dilma Rousseff. Barros teria ficado insatisfeito com a possível utilização de seu espaço no horário eleitoral gratuito para atacar o adversário de Beto, Osmar Dias (PDT). Barros teria dito que, se isso acontecesse, poderia anunciar apoio a Dilma Rousseff hoje, quando a petista e o presidente Lula estarão em Maringá.
"Ricardo está firme conosco, isso é para tentar desestabilizar a nossa campanha", jusitificou Richa. "Esteve o dia inteiro [terça-feira] comigo. Essa ação é desespero do outro candidato. Ele já mostrou isso quando se uniu a seus adversários".
Beto disse que Osmar "se contaminou rapidinho". "Esse é o verdadeiro Osmar, que se contaminou rapidinho com seu principal aliado e a campanha inteira e usa de inverdades", disse referindo-se à acusação de que teria descumprido acordo firmado em cartório pela sua permanência na prefeitura por quatro anos. "Nunca fiz isso".
Segundo Beto, as agressões durante a campanha já atingiram também sua família. "Os e-mails da minha esposa e filhos foram invadidos por hackers", disparou. "Depois de conhecer sua verdadeira face [de Osmar] eu nem quero seu apoio. É homem que joga baixo, rasteiro", disse, citando a apreensão de jornais que teriam sido distribuídos na cidade para difamá-lo.
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